A deputada federal Marina Silva (Rede Sustentabilidade-SP) foi ofendida por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em um hotel de Belo Horizonte, em Minas Gerais, na noite de sexta-feira (21). A informação foi dada, neste sábado (22), pela própria ex-ministra em sua página no Twitter.
“Ontem após jantar com dirigentes da Rede no restaurante do hotel Radisson Blu (BH), fui xingada por simpatizantes de Bolsonaro. É a velha tentativa grotesca de coagir a ação política das mulheres. É a violência política de gênero se espalhando pelo país em tempos bolsonaristas”, escreveu.
A ex-senadora está acompanhando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em campanha pelo estado. Junto com Simone Tebet (MDB), eles já passaram por cidades do interior, como Teófilo Otoni e Juiz e Fora, e neste sábado participarão de um comício e carreata pela capital mineira.
Ontem após jantar com dirigentes da Rede no restaurante do hotel Radisson Blu (BH), fui xingada por simpatizantes de Bolsonaro. É a velha tentativa grotesca de coagir a ação política das mulheres. É a violência política de gênero se espalhando pelo país em tempos bolsonaristas.
— Marina Silva (@MarinaSilva) October 22, 2022
No ato em Teófilo Otoni, Marina discursou em carro aberto e defendeu a candidatura do petista em prol da democracia, lembrando de realizações do ex-presidente em seu governo. “Isso aqui é um movimento, um movimento dos que estão agindo em legitima defesa da democracia, da dignidade humana, do combate às injustiças, porque é impossível ter democracia com 33 milhões de brasileiros e brasileiras passando fome. É impossível ter democracia quando os indígenas, quando o povo preto, as mulheres, são os mais prejudicados”, disse.
“No seu governo, presidente Lula, a juventude pobre conseguiu entrar numa universidade, as mulheres tinham política para poder respeitar sua dignidade. Eu sei o quanto é importante a defesa do meio ambiente, e foi no seu governo que conseguimos reduzir o desmatamento na Amazônia. Eu quero que todas as pessoas a partir de agora permaneçam em estado permanente de mobilização. O Bolsonaro não conhece a força do povo”.