Para a campanha de Jair Bolsonaro, a conclusão do inquérito sobre o assassinato de Marceelo Arruda é uma vitória. Segundo a Polícia Civil do Paraná, o homicídio não é um crime político, mas um crime de motivo torpe.
Por isso, marqueteiros do presidente pedem que ele trate o assunto como “página virada”. A equipe de campanha de Bolsonaro quer que ele pare de fazer provocações a petistas e se silencie sobre o caso. A informação é da coluna de Malu Gaspar no Globo.
Jorge Guaranho matou Marcelo Arruda no último sábado (9) e o inquérito foi concluído em cerca de cinco dias. O bolsonarista foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e a polícia aponta que o homicídio ocorreu por motivo torpe, negando que tenha sido um crime político.
A delegada Camila Cecconello, que chefiou a investigação, não é possível afirmar que a morte foi causada por motivo político. “É difícil nós falarmos que é um crime de ódio, que ele matou pelo fato de a vítima ser petista”, diz ela.
“Para você enquadrar em crime político, tem que enquadrar em alguns requisitos. É complicado a gente dizer que esse homicídio ocorreu porque o autor queria impedir os direitos políticos da vítima. Parece mais uma coisa que se tornou pessoal”, argumentou.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link