Regina Duarte é a matriarca do antipetismo e, como tal, não decepciona.
Seu apoio a Jair Bolsonaro apenas confirma uma cavalgada que teve como um dos pontos altos o dia em que ela trepou numa árvore num protesto coxa na Paulista.
A militância da atriz nas redes sociais é uma passeio pela indigência mental nacional.
Postou a requentada fake news da “bolsa presidiário” com a chamada: “Tem certeza que o PT sabe governar?”
Ela está falando do auxílio-reclusão, benefício previdenciário para garantir amparo à família do detento de baixa renda.
Não é obra petista. A previsão encontra-se numa lei de 1991.
Regina sabe que está divulgando uma fraude, mas vale tudo porque isso lhe dá algum prazer intestino.
Numa demostração de cinismo, ela compartilha na sequencia um post de Álvaro Dias: “não seja um propagador de mentiras”.
Regina é uma espécie de Carlos Vereza de calças.
Chegou a pegar numa vassoura para apoiar João Doria, fingindo, como ele, que estava varrendo as ruas de São Paulo.
A ex-Namoradinha do Brasil confessou em 2002 que “tinha medo” de um governo Lula e, desde então, navega nessa paranoia.
Criadora de gado, vai regulamente a encontros de pecuaristas.
Participou de comícios contra as demarcações de terras e virou garota propaganda da causa.
Em 2009, numa feira do setor no Mato Grosso do Sul, fez uma explanação sobre os conflitos com os guarani cayowaá, atacados por ruralistas.
“Confesso que em Dourados voltei a sentir medo”, afirmou, referindo-se à criação de reservas na região. “O direito à propriedade é inalienável”.
Regina nunca foi instada a comentar a respeito do golpe de 2016, que apoiou publicamente.
Se fosse, seria um desafio instransponível a seu intelecto. Mais um.
Melhor ficar no WhatsApp distribuindo lixo.