Após ser divulgado que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o resultado não foi influenciado pelo pessimismo do mercado. A projeção era de um crescimento muito menor, entre 0,7% e 1,2%, com uma mediana de 0,9%, segundo levantamentos feitos entre economistas e relatórios de instituições financeiras.
“O importante é que o investimento mostra que o mau humor da FL (Faria Lima) não está contaminando as decisões do setor produtivo até aqui”, afirmou o ministro à coluna de José Roberto de Toledo no UOL. O crescimento econômico foi impulsionado principalmente pela indústria, que teve 3,9%; serviços, com 3,5% e a agropecuária, com 2,9%.
A Formação Bruta de Capital Fixo, medida direta de investimento em produção, teve um crescimento de 5,7% no período. A taxa mostra um aumento da aplicação de recursos em construção, compra de equipamentos e máquinas, além de aquisições de propriedade intelectual.
Os números mostram que o crescimento do país é o maior desde o quarto trimestre de 2020, quando a taxa foi de 3,7%, e apontam uma recuperação econômica após a crise causada pela pandemia de Covid-19.
Com o resultado, divulgado nesta terça (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o país apareceu em segundo lugar no ranking de crescimento do período feito pela agência de classificação de risco Austin Rating.
Junto de Arábia Saudita e Noruega, que também tiveram uma taxa de 1,4%, o Brasil superou, por exemplo, os Estados Unidos e a China (0,7%), que estão empatados no ranking de 53 países na sétima posição.
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