O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi acusado, de acordo com uma matéria do jornal O Globo, de injúria racial pela camareira de um hotel onde ele sequer estava no momento do suposto crime.
Segundo a mulher, o caso teria ocorrido às 11h30 da manhã desta sexta (8) no apart-hotel Top Leblon, horário em que o chanceler afirmou que estava em seu outro apartamento, em Copacabana, concedendo uma entrevista junto de quatro assessores.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro verificou imagens de câmeras de segurança do hotel e confirmou a versão do ministro. Vieira acrescentou que não pisa no apartamento onde o caso teria acontecido há cerca de dois meses.
A funcionária diz ter sido chamada de “macaca” pelo ministro ao questionar sua entrada no apartamento 801 do Top Leblon. O chanceler prestou depoimento na tarde de hoje na 14ª Delegacia de Polícia, no Leblon.
O ministro foi confundido com uma outra pessoa que estava no Top Leblon e que teria sido a responsável pelas ofensas contra a camareira. A Polícia Civil encontrou uma imagem do homem acusado e agora tenta identificá-lo. Veja a foto:
A história foi noticiada inicialmente pela coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo, que fez um matéria com o título “Mauro Vieira é acusado de injúria racial por camareira de hotel”. O texto inicial se limitava a descrever a acusação da camareira e relatar que o ministro estava prestando depoimento.
Cerca de uma hora depois, a mesma coluna divulgou uma nova matéria com a explicação do ministro e incluiu uma nota de rodapé no primeiro texto, informando que a Polícia Civil confirmou a versão do ministro, mas sem excluir o conteúdo com a falsa acusação.