O terceiro conjunto de joias recebido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro do governo da Arábia Saudita continha um relógio da marca Rolex de ouro branco, cravejado de diamantes. O item é vendido a partir de R$ 364 mil e é o mais caro entre as peças que compõem o presente.
Segundo a Rolex, o relógio é feito de ouro branco 18 quilates, com “os metais mais puros, que são meticulosamente analisados em um laboratório da própria Rolex, com auxílio de equipamentos de ponta, antes do ouro ganhar forma e ser moldado seguido rigorosos critérios de qualidade”.
Com diamantes, o aro é descrito pela marca como uma “sinfonia brilhante que enaltece o relógio e encantar quem o leva no pulso”. A pulseira do item é batizada como “presidente” e “representa o máximo em refinamento e conforto e é sempre feita de metais preciosos cuidadosamente selecionados”, segundo a Rolex.
O site da fabricante permite que os compradores customizem o relógio e disponibiliza o item em outras versões, como ouro amarelo, ouro rosa e platina. O aro também pode ser canelado ou cravejado de diamantes. Há ainda nove opções de mostradores, alguns deles feitos com madrepérola branca ou diamantes e safiras.
O Rolex de diamantes está no terceiro estojo de joias dado a Bolsonaro junto de uma caneta da marca Chopard prateada com pedras encrustadas, um par de abotoaduras de ouro branco com diamantes, um anel de ouro branco e uma “masbaha” de ouro branco com pingentes cravejados em brilhantes.
Diferentemente das outras duas caixas, os itens foram recebidos pelo próprio ex-presidente quando esteve com sua comitiva em viagem oficial ao Catar e à Arábia Saudita em 2019. Ele ordenou que os membros do governo levassem o conjunto a seu acervado privado.