A Prevent Senior foi detonada e exposta na sessão da CPI da Covid nesta quinta (26).
Médicos ligados a empresa processaram o Senado Federal após suposta “coerção” contra o “tratamento precoce”.
Humberto Costa levou uma cópia do processo à comissão e revelou absurdos cometidos pela operadora de saúde.
Prevent Senior proibiu médicos de usar EPIs
O senador afirma que os médicos eram obrigados a trabalhar sem EPIs e os pacientes expostos à doença para que se fizessem pesquisas sobre a eficácia do “tratamento precoce”.
Ele afirma que o estudo foi vetado pelo Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa).
O estudo teria sido um acerto entre Jair Bolsonaro e o hospital, segundo o parlamentar.
Estão envolvidos no estudo membros do “gabinete paralelo”: Nise Yamaguchi, Paolo Zanotto e médico Anthony Wong.
De acordo com o senador, foi emitido um atestado falso para mudar a causa da morte do médico, que morreu de covid.
O parlamentar diz que 700 pessoas foram tratadas para o estudo, que lucraram com o “kit covid”.
Instituição demitiu médicos que se recusaram a receitar cloroquina
Médicos da Prevent Senior foram demitidos por se recusar a receitar drogas do “tratamento precoce”.
Alguns profissionais chegaram a trabalhar com a doença.
Os senadores cobraram mais foco da CPI no caso, apurando melhor a denúncia na reta final das investigações.
O vice-presidente da comissão ressaltou que o caso pode ser enviado ao Tribunal Penal Internacional (TPI)
A senadora Simone Tebet afirmou que o caso é “crime contra a saúde pública” e “pode beirar a tentativa de homicídio”.
O DCM recebeu da assessoria de imprensa da Prevent Senior a seguinte nota:
A Prevent Senior sempre atuou dentro dos parâmetros éticos e legais e, sobretudo, com muito respeito aos beneficiários. Todas as dúvidas e questionamentos formulados pela CPI foram devidamente esclarecidos junto às autoridades competentes.
Leia também:
2 – Estudo sobre cloroquina é suspenso por suspeita de fraude