Henrique Meirelles anunciou a data de saída do governo de João Doria. Meirelles afirmou que no final de fevereiro deixará a Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo.
A decisão não acontece por desavença, mas sim porque o secretário irá concorrer ao Senado pelo estado de Goiás. A saída será feita um mês antes do prazo para desincompatibilização do cargo público estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Meirelles é ex-ministro da Fazenda do governo Temer e ex-presidente do Banco Central. Apesar do afastamento, ele continuará na coordenação da campanha presidencial do governador João Dória.
Meirelles concorrerá à vaga pelo PSD, que ainda não definiu quem irá apoiar para presidente.
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Meirelles defende a não alteração do Teto de Gastos
O ex-ministro foi o responsável pela aprovação da emenda constitucional (EC) Teto dos Gastos, que limita os investimentos públicos em um período de 20 anos. Nas últimas semanas, o presidente Bolsonaro precisou fazer manobras para driblar a medida, como a PEC dos precatórios, que permite que cidades utilizem os precatórios [dívidas que o governo federal tem com pessoas e empresas] para amortizar pendências financeiras com a União.
Meirelles disse em entrevista que o “Teto de Gastos trouxe benefícios enormes e prejuízos a interesses particulares, de grupos ou regiões”. No entanto, movimentos sociais, entidades estudantis, algumas centrais sindicais e partidos de esquerda pedem pela revogação do teto.
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