O Brasil acordou nesta sexta-feira com mais uma notícia triste decorrente da utilização indiscriminada de armas.
O fato envolve um assessor de Leonardo, Nilton Rodrigues, que morreu atingido por um disparo na fazenda Talismã, de propriedade do cantor, em Goiás.
Assessores de Leonardo informam que a morte foi acidental. A polícia vai apurar o caso.
A morte de Rodrigues não causa surpresa se considerarmos o descaso com que Leonardo lida com assuntos complexos como arma e saúde.
O cantor faz parte do grupo de sertanejos bolsonaristas, que apoiam toda e qualquer decisão do presidente, mesmo quando envolvem riscos à integridade das pessoas.
Feliz com o decreto de flexibilização de armas assinado dias atrás, Leonardo já chegou a ser preso com 22 cartuchos de munição de calibre 22. A blitz aconteceu no Aeroporto de Brasília – o cantor acabou liberado após pagar fiança.
Tanta fixação pelo tema deu no que deu: agora Leonardo chora a morte do amigo em sua propriedade e novamente terá de se explicar na polícia.
Como bom bolsonarista, o sertanejo compactua com Bolsonaro também no que se refere ao negacionismo diante da pandemia do coronavírus.
Em um vídeo durante um show (veja no final do artigo) aparece fazendo uma comparação esdrúxula entre a covid e o HIV, vírus que provoca a Aids.
A ideia é minimizar os efeitos da pandemia.
Copiando o descaso do ídolo, faz ironia ao comparar contaminados pelo HIV e pela covid. E conclui defendendo o não uso da máscara como defende o não uso da camisinha nas relações sexuais.
“Melhor morrer fodendo do que morrer tossindo”, diz o sujeito gargalhando, para alegria do público que o acompanha.
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https://twitter.com/AndreLuis022/status/1239337280537575424