Memes racistas, slogan nazista e fake news: 3 vezes em que Musk atacou democracias

Atualizado em 10 de abril de 2024 às 19:27
O bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter). Foto: Reprodução

Antes dos ataques dos últimos dias ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), já tinha feito outras publicações criminosas. O empresário usou seu perfil, por exemplo, para questionar casos na Justiça que envolvem memes racistas e o uso de um slogan nazista, além de divulgar fake news sobre o sistema eleitoral dos Estados Unidos.

O bilionário questionou a decisão da Justiça belga contra Dries Van Langenhove, ex-parlamentar e ativista de extrema-direita, por espalhar conteúdos racistas e nazistas em aplicativos de mensagens. No dia 12 de março desse ano, o dono do X usou seu perfil para defendê-lo e chamar a condenação de “tirania total”.

As publicações do extremista belga envolviam declarações macabras sobre temas como fome na África e campos de concentração do Holocausto.

No mês seguinte, no dia 2 de abril, ele compartilhou um post de uma conta anônima que dizia existir fraude no sistema eleitoral americano, com supostos documentos de identidade sem fotos no Texas, Arizona e na Pensilvânia.

Na ocasião, os três estados negaram que os documentos seriam uma forma de imigrantes ilegais participarem da disputa eleitoral. “Os dados citados em uma postagem viral em uma mídia social em abril de 2024 NÃO representam o número de eleitores recém-registrados na Pensilvânia, e qualquer afirmação em contrário é falsa”, afirmou o governo da Pensilvânia.

O empresário não fez nenhuma retratação e a publicação segue no ar, mesmo após os estados desmentirem a notícia falsa:

Quatro dias depois, o bilionário questionou a condenação de Björn Höcke, líder da ala mais radical do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que usou um lema de um movimento paramilitar nazista, a frase “Tudo pela Alemanha”. No mesmo dia da condenação, 6 de abril, Musk questionou: “Por que isso é ilegal?”.

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