O ministro André Mendonça, do STF, encaminhou à PGR duas notícias-crime contra Jair Bolsonaro. Parlamentares acusam o presidente de advocacia administrativa em favor do empresário Luciano Hang, o Véio da Havan.
A apresentação da notícia-crime é baseada na suspeita de intervenção do presidente no instituto em razão de um interesse privado fez com que ele fosse alvo das ações. Não há prazo para que a Procuradoria se manifeste a respeito das ações movidas pelos parlamentares.
Uma das notícias-crimes foi apresentada pela deputada federal Tabata Amaral (PSB/SP) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania/SE). Além de advocacia administrativa, eles acusam Bolsonaro de prevaricação por um ato que beneficiaria Hang.
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Bolsonaro beneficiou Hang?
Em dezembro, Bolsonaro disse que mandou “ripar” servidores do Iphan ao ser informado que o órgão interditou uma obra de uma loja do empresário. A suspeita de intervenção do presidente no instituto em razão de um interesse privado fez com que ele fosse alvo das ações. Após explicação, disse em um tom orgulhoso que o Iphan “não dá mais dor de cabeça” para o governo.
“Tomei conhecimento que uma obra… Uma pessoa conhecida, Luciano Hang, estava fazendo mais uma loja [da Havan] e apareceu um pedaço de azulejo durante as escavações. Chegou o Iphan e interditou a obra. Liguei para o ministro da pasta, né? ‘Que trem é esse?’, porque eu não sou tão inteligente quanto meus ministros. ‘O que é Iphan?’, com ‘ph’. Explicaram para mim, tomei conhecimento e ripei todo mundo do Iphan”, afirmou Bolsonaro na época.
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— DCM ONLINE (@DCM_online) February 11, 2022
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