Mentor do assassinato de líder do PT, Bolsonaro diz que só usa “força de expressão”

Atualizado em 10 de julho de 2022 às 21:24
Bolsonaro imitando uma metralhadora. Imagem: Reprodução via Twitter,

O caso de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, morto a tiros no dia de sua própria festa de aniversário pelo agente penitenciário bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, gerou uma grande repercussão e todos os presidenciáveis se manifestaram sobre o assassinato, incluindo o presidente Jar Bolsonaro (PL), que tentou tirar o corpo fora do crime, mesmo tendo incentivado casos assim.

Em suas redes sociais, Bolsonaro diz que pegar suas falas ”descontextualizadas” e usá-las para justificar atos de violência é como atentar contra a inteligência do povo.

”Falar que não são esses e muitos outros atos violentos mas frases descontextualizadas que incentivam a violência é atentar contra a inteligência das pessoas. Nem a pior, nem a mais mal utilizada força de expressão, será mais grave do que fatos concretos e recorrentes.”, publicou.

”Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 hora por dia.”

O sujeito simplesmente não consegue ter um instante de decência para se solidarizar com a família de Arruda. É sempre ódio, ódio, ódio. O sentimento que inspirou o terrorista Guaranho em seu crime.

Na live de quinta-feira, dia 7, Bolsonaro falou a seus seguidores que ele sabiam o que tinham que fazer. É o apito do cachorro da extrema-direita.

Bolsonaro vive de estimular essa canalha. Durante um evento de campanha em 2018, enquanto fazia sinais com as mãos que representavam uma metralhadora, o presidente dizia: “Vamos fuzilar a petralhada”. Era “força de expressão”?

Confira no vídeo abaixo:

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