O Exército pagou R$ 4,8 milhões por bônus de desempenho institucional que envolve metas que não foram atingidas. Entre os objetivos para o pagamento do valor está contribuir com o desenvolvimento sustentável e a paz social”. A informação é da Folha de S.Paulo.
Segundo a Força, essa meta foi alcançada em cerca de 85%, enquanto o objetivo era chegar a 100%. Mesmo assim, foram pagas gratificações entre R$ 1.000 e R$ 5.600 para 1.903 servidores civis, mesmo com desempenho abaixo do esperado.
O valor estava sob sigilo e foi escondido pelo Exército até determinação da Controladoria Geral da União (CGU). Para calcular o valor do bônus, a Força avaliou resultados de “dissuasão extrarregional”, “ampliar a projeção do Exército no cenário internacional” e “aperfeiçoar o sistema de ciência, tecnologia e inovação”.
Militares consideram que ultrapassaram a meta apenas no primeiro objetivo. O Exército avalia que contribuiu “positivamente para esse resultado a eficácia na prontidão, a prontidão logística e o efetivo existente nas brigadas”.
Além de considerar a avaliação institucional do Exército em 2022, também foram consideradas notas individuais de cada servidor para o pagamento do bônus.
Para avaliar a meta sobre paz e desenvolvimento sustentável, militares apontaram que “o objetivo foi mensurado a partir do cumprimento de operações de cooperação e coordenação com agências nacionais, nas quais incluem participação em programas sociais e ações subsidiárias”.
“A quantidade de participações do Exército Brasileiro nessas ações foi um pouco inferior ao esperado, o que resultou no desempenho de 85,57% do indicador”, prosseguiu a Força, justificando o critério.