Nesta quinta-feira (10), morreu o sargento boliviano responsável pela morte do revolucionário Ernesto Che Guevara em 1967. Mario Terán Salazar tinha 80 anos e se autodeclarou como o assassino do guerrilheiro argentino. A informação foi dada por pessoas próximas.
Segundo Mario, seu filho, o idoso teria morrido em decorrência de câncer de próstata. “Estava doente e não havia nada a fazer”, explicou o familiar, que ainda disse que Terán estava internado em um hospital militar. Ele era casado e deixa sua esposa e dois filhos. Gary Prado, general responsável pelo pelotão que capturou Guevara, comentou sobre ter uma relação amigável com Salazar, e justificou a atitude do assassino: “Ordem superior”.
Che, que estava ferido e fragilizado após sobreviver a um combate anterior, se refugiava em uma escola abandonada quando foi surpreendido e morto, tendo seu corpo perfurado por muitas balas. O ataque foi ministrado pelo presidente da época, René Barrientos (1964-1969), que se colocava como um líder anticomunista.
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Che Guevara e seu legado
Ernesto Rafael Guevara de la Serna, ou apenas Che Guevara, foi responsável pela Revolução Cubana, e um grande propagador das ideias marxista. Além de revolucionário, Guevara era médico, autor, guerrilheiro, diplomata e teórico militar argentino. Teve duas esposas e deixou cinco filhos.
As ideias do líder permanecem vivas nos dias atuais, sendo considerado um dos grandes nomes do comunismo. A sua foto Guerrillero Heroico, feita foi Alberto Korda em 1960, é considerada uma das mais famosas do mundo, e atualmente estampa a camisa e bandeira de jovens e ativistas de diversos países.
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