Militar que se calou na PF apela a Moraes por novo depoimento

Atualizado em 3 de abril de 2024 às 17:36
Ministro Alexandre de Moraes. Foto: Divulgação

O tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior, investigado na Operação Tempus Veritatis, optou por manter silêncio durante seu depoimento à Polícia Federal em 22 de fevereiro. Contudo, sua defesa agora busca uma nova estratégia. Recentemente, pediu uma nova oitiva à PF, buscando esclarecer questões relevantes.

Após a primeira solicitação, em 13 de março, a PF indicou que não havia previsão para o depoimento do militar. No entanto, a defesa persistiu, sugerindo uma data específica. Até o momento, não houve resposta oficial quanto à proposta de agendamento para 24 de maio.

Nesta quarta-feira (3), os advogados acionaram o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, solicitando sua intervenção no caso. Em petição encaminhada ao ministro, a defesa pede que ele ordene à PF uma nova oitiva, permitindo que Ronald Araújo Júnior responda às perguntas.

Tenente-coronel Mauro Cid. Foto: Divulgação

Os advogados afirmam que o tenente-coronel deseja esclarecer suas relações com Mauro Cid e outros investigados de forma clara e objetiva. As investigações da PF apontam para trocas de documentos entre Araújo Júnior e Cid, incluindo informações sensíveis relacionadas a medidas drásticas, como a minuta de decretação do estado de exceção.

Diante das circunstâncias, os defensores argumentam que o depoimento do tenente-coronel não prejudicaria as investigações em andamento. Assim, reiteram a importância de permitir que ele exerça seu direito de autodefesa neste momento do processo.

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