Após quinze meses da posse do presidente Lula (PT), a crise entre o Exército e a extrema direita, defensora da intervenção militar, alcançou seu ponto máximo recentemente, com a divulgação de depoimentos indicando que ex-comandantes rejeitaram um plano de golpe de Estado em 2022.
Os depoimentos do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante da Força, e de Carlos de Almeida Baptista Jr., ex-comandante da Aeronáutica, confirmaram a resistência das Forças Armadas à pressão desse grupo extremista.
Durante os últimos meses de 2022, apoiadores bolsonaristas acamparam em frente aos quartéis pelo país, pedindo a intervenção do Exército para evitar a posse de Lula. No entanto, esses apelos não foram atendidos, resultando em frustração quando o petista assumiu a presidência.
Atualmente, o Exército se tornou alvo da direita, que popularizou o termo “melancia” para se referir aos militares, associando a fruta às cores da farda da corporação (verde por fora) e ao comunismo (vermelho por dentro, em referência ao PT).
Papais estão orgulhosos….. pic.twitter.com/Zy2HYxgbim
— Ragnar Lotebroth ?????? (@EliasGlopes) March 18, 2024
Desde a posse de Lula, simpatizantes do ex-capitão que clamavam pelo retorno dos militares ao poder têm criticado a postura da instituição em suas postagens nas redes sociais, além de despejarem com mais intensidade suas mágoas.
Até dezembro de 2022, ainda havia teorias da conspiração sobre uma possível ação das Forças Armadas para impedir a posse de Lula. A falta de intervenção do Exército foi considerada uma “traição” pelo grupo autodenominado patriota.
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