Ministro da Comunicações nega irregularidades em diárias e evento de cavalo: “Fui para reuniões”

Atualizado em 6 de março de 2023 às 18:05
Ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil). Foto: Reprodução

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), negou nesta segunda-feira (6) que tenha usado um voo da FAB (Força Aérea Brasileira) para ir em um evento equestre. Segundo o ministro, as viagens para o Maranhão e São Paulo foram para reuniões de trabalho.

Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram e Facebook, o político disse que não há irregularidades nas viagens realizadas como ministro e afirmou que as acusações são “ataques distorcidos” contra sua pessoa.

Em uma viagem realizada ao Maranhão, Juscelino recebeu cerca de R$ 3 mil referente a diárias para permanecer no local e poder visitar pessoalmente a Superintendência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), conforme revelado pelo jornal Estadão.

“Sobre as diárias, o que aconteceu foi que o sistema gerou automaticamente as diárias para todo o período. Um erro de sistema, sem diferenciar o final de semana. Devolvi as diárias assim que soube, ainda no dia 19 de janeiro”, ressaltou.

Além do vídeo, o ministro publicou um comprovante de pagamento em que realiza uma transferência para a União. “Isso foi um mês antes de surgir qualquer matéria na imprensa sobre isso”, disse o ministro.

Segundo Juscelino, a viagem à São Paulo no período entre 26 e 30 de janeiro, período no qual o ministro teria participado de três eventos dedicados à cavalos, teria sido uma viagem de reuniões com a diretoria da operadora Claro.

“Fui, sim, de voo oficial porque estava indo a uma agenda oficial. E o meu retorno se deu em um voo da FAB compartilhado solicitado de outro ministério”, disse. Sobre as diárias, Juscelino afirmou que “aconteceu algo muito parecido com a situação da viagem ao Maranhão”.

Sobre as suspeitas de ocultação de patrimônio, Juscelino ressaltou que declarou à Receita Federal todos os seus bens e que suas contas sempre foram aprovadas, inclusive pela Justiça Eleitoral.

Veja o vídeo:

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