Ministro da Justiça de Bolsonaro foi chefe de gabinete de Francischini, cassado por fake news

Atualizado em 28 de outubro de 2021 às 15:27
Veja Anderson Gustavo Torres e Francischini
Anderson Gustavo Torres e Francischini. Foto: Wikimedia Commons

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato do deputado estadual do Paraná Fernando Francischini (PSL-PR), nesta quinta (28). É o primeiro caso de cassação por fake news do Brasil. E algo curioso: o delegado federal Anderson Gustavo Torres, hoje ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, foi seu chefe de gabinete.

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O ministro que foi chefe de gabinete do deputado hoje cassado

Torres atuou durante anos como chefe de gabinete do ex-deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR), um dos primeiros parlamentares no Congresso a abraçar, em 2018, a campanha de Bolsonaro.

Francischini também é apontado como financiador de redes de fake news no Facebook que chegaram a ser derrubadas. A mais conhecida delas é o site e o canal de YouTube Folha Política, que atua desde o golpe contra Dilma Rousseff.

Ao aceitar o convite do presidente para a Justiça, Torres deixou a Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal, do governo de Ibaneis Rocha (MDB).

Ele estava à frente da secretaria desde o início de 2019.

É um bolsonarista típico, próximo da chamada “bancada da bala”.

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