Ministro de Lula é impedido de passar à frente de Bolsonaro por equipe de Milei

Atualizado em 11 de dezembro de 2023 às 15:25
Comitiva bolsonarista ao lado de Milei durante posse. Foto: reprodução

A cerimônia de posse do presidente da Argentina, Javier Milei, realizada na Casa Rosada no último domingo (10), reservou um momento inusitado que chamou a atenção dos presentes.

Segundo Paulo Capelli, do Metrópoles, o ministro das Relações Exteriores do governo Lula (PT), Mauro Vieira, foi impedido de seguir na fila para cumprimentar o novo mandatário argentino a pedido da comissão de extrema-direita que acompanhava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Vieira buscava integrar o primeiro bloco de autoridades que se dirigiram a Milei, onde estavam representantes de países como Chile, Ucrânia, Hungria e Bolsonaro. A tentativa, no entanto, foi barrada após Fabio Wajngarten, ex-secretário de comunicação de Bolsonaro, “dedurar” Vieira para a equipe de Milei.

Mauro Vieira e Milei. Foto: reprodução

O chanceler brasileiro teve que se contentar em esperar junto ao terceiro bloco de autoridades, cumprimentando Javier Milei apenas 16 minutos após o presidente Bolsonaro.

Bolsonaro marcou presença ao lado de uma comitiva que incluía a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o presidente do Partido Liberal (PL) Valdemar Costa Neto, o senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI), Gilson Machado (ex-ministro do Turismo) e Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro (PL).

Apenas oito chefes de estados estiveram na posse do anarcocapitalista na Argentina. A lista não continha, por exemplo, nenhum representante dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). 

Entre os presentes estavam o rei da Espanha, Filipe VI; o presidente da Hungria, Viktor Orban; o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky; o presidente do Chile, Gabriel Boric; o presidente da Armênia, Vahagn Khachaturyan; o presidente do Paraguai, Santiago Peña; o presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou e o presidente do Equador, Daniel Noboa.

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