Os ministros Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), João Roma (Cidadania), Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) vêm utilizando pronunciamentos no rádio e na TV para fazer propaganda política e divulgar ações. Todos deverão deixar o governo para concorrer a cargos políticos nas eleições.
Marcos Pontes, por exemplo, já fez cerca de cinco pronunciamentos em menos de três meses, além de outros ministros que comandam pastas no governo Bolsonaro. Nesta terça-feira, Pontes apresentou um balanço da sua gestão à frente do ministério, citando investimentos em torno de R$ 1 bilhão pelo governo. “E, mais do que dinheiro, foram necessários coragem, visão de futuro e, principalmente, amor pelo povo brasileiro”, declarou.
O discurso marca a última semana do ministro no cargo, que deverá abandonar o ministério para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. A lei determina que ministros e governadores devem sair dos seus postos seis meses antes do primeiro turno.
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Os ministros que irão se candidatar precisam anunciar a saída do governo até a próxima quinta-feira (31). Até o momento, há a previsão de que 10 dos 23 chefes das pasras saiam do cargo.
Tarcísio Freitas (Infraesturura) deverá sair para concorrer ao governo de São Paulo, enquanto Onyx Lorenzoni (Trabalho) será pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. João Roma (Cidadania) disputará o governo da Bahia e Tereza Cristina (Agricultura) tentará uma vaga no Senado pelo Mato Grosso.
No Rio Grande do Norte, Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) será pré-candidato ao Senado, assim como Gilson Machado (Turismo), no estado do Pernambuco. Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) ainda não decidiu se tentará o Senado ou a Câmara dos Deputados.
Por fim, Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) tentará uma vaga na Câmara Federal por São Paulo, já Braga Netto (Defesa) é cotado para ser o vice de Bolsonaro na chapa presidencial.