Míriam Leitão detona Bolsonaro por trazer médico das Bahamas: “Exagerado. Não pareceu grave”

Atualizado em 4 de janeiro de 2022 às 19:33
Míriam Leitão
Jornalista classifica como “exagero” trazer médico de Bolsonaro das Bahamas

A jornalista Míriam Leitão da GloboNews, disse que é “exagero” e “extravagância” trazer o cirurgião de Bolsonaro das Bahamas para atender a um problema de saúde que “nunca pareceu grave”. Segundo a apresentadora, o presidente poderia ter sido atendido por médicos que já se encontravam no Hospital Vila Nova Star, em que ele permanece internado.

“Parece muito exagerado ter que trazer um médico das Bahamas para um problema que, desde o começo, nunca pareceu grave. Se fosse grave, claro, você move mundos e fundos”, disse.

“Esse custo de trazer o médico, achei meio extravagante, para ver o presidente e dizer que está tudo bem e que já não vai precisar de cirurgia. É ótimo que não vai precisar de cirurgia, mas, desde o começo, não pareceu um caso de gravidade. Então, poderia ser cuidado pelos médicos locais”, completou a jornalista.

Míriam também questionou os custos envolvendo o retorno do cirurgião ao Brasil. O médico Antônio Luiz Macedo cuida de Bolsonaro desde o episódio da facada, em 2018. Ele embarcou em voo fretado pelo hospital e chegou a São Paulo na manhã de hoje (4).

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Míriam Leitão também criticou a falta de Bolsonaro no Nordeste do Brasil após as enchentes

A jornalista disse torcer pela recuperação e saúde do presidente, mencionou os cuidados que ele deve seguir e considerou um “exagero” o modo como ele aproveitou as férias no fim de ano. Ela também mencionou a ausência do presidente nos estados do Nordeste após as fortes chuvas na região.

“Ele tem que seguir as dietas. Acho que todo mundo viu que ele teve uma vida de exageros nas últimas duas semanas enquanto o país enfrentava os rigores de um desastre ambiental no Nordeste, e ele se divertia tão intensamente no Sul. Claro que ele pode se divertir, mas, nesse momento, o papel de um chefe do Estado é estar sempre com o seu povo quando ele sofre. Isso faz parte da descrição do que é o trabalho de um presidente da República, e nisso ele falhou mais uma vez”, concluiu.

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