O Flow vai ter que tirar de todas as suas redes sociais o episódio em que Monark defende a legalização do partido nazista. A ordem partiu da juíza Débora Sarmento, da 7ª Vara Cível do Rio de Janeiro, que concedeu uma liminar. Até a última quarta-feira (10), o momento podia ser visto na Twitch TV do podcast.
Se a empresa voltar a veicular o conteúdo, ela terá que pagar uma multa de R$ 10 mil. Em sua decisão, a magistrada afirmou que os réus não podem invocar “eventual direito de liberdade de expressão”. Isto porque a fala de Monark fere o “respeito, de dignidade e de consideração ao ser humano”.
A juíza acatou um pedido da Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj). A entidade entrou na Justiça depois da enorme repercussão das declarações. O youtuber defendeu a existência de um partido nazista no Brasil enquanto entrevista Tabata Amaral e Kim Kataguiri.
O líder do MBL também defendeu a descriminalização do nazismo. Depois da fala, o parlamentar foi muito criticado e políticos entraram com o pedido de cassação do deputado. Ele se desculpou pelo posicionamento, só que agora terá que responder pela declaração.
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Monark saiu do Flow
A declaração do youtuber repercutiu em todas as plataformas do país. Artistas, movimentos sociais, políticos e espectadores do Flow se manifestaram nas redes sociais. Empresas retiraram os patrocínios do podcast, o que acabou levando o influenciador a deixar a produção.
Igor, seu ex-colega de programa, revelou ao público que comprará os 50% que pertenciam ao Monark. Porém, não ficou muito claro se a atração continuará indo ao ar no YouTube e em outras plataformas digitais.
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