O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pediu que a Polícia Federal (PF) ouvisse, no prazo de cinco dias, Abraham Weintraub, ex-ministro da educação do governo Bolsonaro. Moraes alega que o ex-ministro divulgou uma série de informações falsas.

No pedido, o ministro do STF disse que Weintraub deu “diversas informações falsas acerca da atuação do Supremo Tribunal Federal e de condutas relacionadas a um de seus membros” em uma entrevista.

Outro pedido é que o YouTube disponibilize em até 48 horas a íntegra do material da entrevista concedida por Weintraub. Moraes pediu ainda que o processo seja encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), para que se manifeste e peça as medidas necessárias entendidas pelo órgão.

Leia mais:

1 – Weber envia à PGR pedido de investigação contra Bolsonaro e Queiroga por prevaricação na pandemia

2 – Defesa de Roberto Jefferson diz que ele corre risco de morrer na prisão

3 – Como a jurisprudência prêt-à-porter se alimenta do livre convencimento. Por Lenio Streck

Alexandre de Moraes abiu investigação motivada por declarações de Weintraub

O ex-ministro da Educado concedeu uma entrevista ao podcast Inteligência Ltda.  Na fala, Weintraub diz, sem provas, que um dos ministros do STF que lhe negou habeas corpus tentou comprar uma casa pertencente a ele em um condomínio fechado.

“Eu vou contar um outro detalhe picante. Moro numa casa, num condomínio fechado, uma casa boa. Um juiz do STF estava procurando casa na região, dentro do condomínio. Viu a minha casa e falou: “Pô, casa bonita, hein, de quem é?” Falaram: “Abraham Weintraub.” “Pergunta para ele se não quer vender para mim”, disse o ex-ministro.

A investigação aberta por Moraes ocorre dentro do inquérito das fake news, que investiga ataques e ameaças ao STF.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link