O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), representou à Polícia Federal pela apuração do episódio em que um grupo de brasileiros o hostilizou no aeroporto internacional de Roma, na última sexta-feira (14).
Os quatro membros da mesma família foram intimados a depor neste domingo e são esperados ainda nesta manhã na delegacia da PF em Piracicaba, a 150 km de São Paulo, segundo a colunista Malu Gaspar do Globo.
De acordo com o relato de Moraes à PF, ele estava na área de embarque do aeroporto por volta das 19h da noite quando Andreia Munarão se aproximou o chamando de “bandido, comunista e comprado”.
Em seguida, Roberto Mantovani Filho, “passou a gritar e, chegando perto do meu filho, Alexandre Barci de Moraes, o empurrou e deu um tapa em seus óculos. As pessoas presentes intervieram e a confusão foi cessada”.
“A esposa Andréia e Alex Zanatta, genro do casal, retornaram à entrada da sala VIP onde eu e minha família estávamos e, novamente, começaram a proferir ofensas. (…) Alertei que seriam fotografados para identificação posterior, tendo como resposta uma sucessão de palavras de baixo calão”.
Depois disso o ministro e sua família entraram na sala VIP e os agressores ficaram do lado de fora. A Polícia Federal buscará confirmar essas informações nos depoimentos deste domingo (16). Os três agressores poderão ser indiciados por crimes contra a honra, agressão e possivelmente por atos antidemocráticos.