Moraes determina a soltura de Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro

Atualizado em 16 de maio de 2024 às 23:33
Marcelo Câmara com expressão séria olhando para a câmera
Câmara usará uma tornozeleira eletrônica após deixar a prisão – Reprodução/Redes Sociais

O coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve sua liberdade concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Com informações de Natuza Nery, no G1.

Ele será liberado da prisão ainda nesta quinta-feira (16), após completar os procedimentos finais no Setor Militar Urbano. Como parte das condições de sua libertação, Câmara usará uma tornozeleira eletrônica.

Em resposta ao blog, os advogados de defesa de Câmara, Eduardo e Christiano Kuntz, declararam: “a defesa comemora o restabelecimento parcial de sua liberdade e aguarda o desenrolar do caso para provar que Marcelo Câmara sequer deveria estar nele”.

Além de usar a tornozeleira eletrônica, Câmara não poderá sair de Brasília e deverá se apresentar semanalmente ao Juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal.

Ele também terá seu porte de arma de fogo e registro CAC cancelados, conforme a decisão de Moraes, e estará proibido de se comunicar com outros investigados no caso, inclusive por meio de terceiros.

Jair Bolsonaro falando e gesticulando, com expressão séria
Câmara é acusado de coletar informações que pudessem ajudar Bolsonaro em golpe de Estado – Agência Brasil

Marcelo Câmara foi preso em 8 de fevereiro por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, na operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF), que investiga a tentativa de dar um golpe de Estado durante o governo Bolsonaro e anular as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Uma semana após a prisão, a defesa do ex-assessor de Bolsonaro solicitou a revogação da prisão, mas o pedido foi negado por Moraes.

De acordo com as investigações, Câmara coletava informações que “pudessem auxiliar o então Presidente da República Jair Bolsonaro na execução de um Golpe de Estado”.

O militar também é suspeito de participar do “monitoramento do itinerário, deslocamento e localização do ministro do STF Alexandre de Moraes e de outras autoridades da República, com o objetivo de captura e detenção durante a assinatura do decreto de Golpe de Estado”.

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