Moraes não foi o 1º ministro do STF atacado por brasileiros; relembre outros casos

Atualizado em 17 de julho de 2023 às 19:30
Bolsonaristas protestam contra ministros do STF em Nova York
Foto: Reprodução

O ataque sofrido por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), não é o primeiro envolvendo um magistrado. Ele foi chamado de “bandido, comunista e comprado” no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, mas não foi o único da Corte a ser alvo de ofensas.

O próprio ministro já havia sido atacado anteriormente, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que o chamou de “canalha”, “otário” e “imbecil”. O capitão também já fez ofensas contra outro magistrado da Corte: Luís Roberto Barroso, que foi chamado de “imbecil”, “idiota” e “filho da puta” pelo então mandatário.

Um grupo de ministros também foi atacado em outubro de 2022 em Nova York, nos Estados Unidos. Na ocasião, bolsonaristas se posicionaram no hotel onde estavam hospedados seis magistrados e gritaram, pedindo intervenção militar e o fechamento do STF.

Na ocasião, quatro ministros foram perseguidos pelas ruas da cidade: o aposentado Ricardo Lewandowski, Barroso, Moraes e Gilmar Mendes.

No mesmo país, Barroso foi hostilizado uma segunda vez por um bolsonarista. Durante viagem para palestra em evento da Kennedy School, em Harvard. À época, o magistrado foi chamado de “satanás” por um brasileiro.

“O demônio que encontro aí, galera. Satanás. Está aqui na Harvard se achando o bacanudo, demônio. Boquinha de veludo”, afirmou o bolsonarista enquanto Barroso estava falando no telefone. O ministro apenas o ignorou e entrou em uma livraria.

A ministra Cármen Lúcia também foi atacada por bolsonarista. Durante as eleições de 2022, ela foi chamada de “prostituta”, “Bruxa de Blair” e “Cármen Lúcifer” por Roberto Jefferson, que protestava contra o voto da magistrada a favor da punição da Jovem Pan.

“Fui rever o voto da bruxa de Blair, da Cármen Lúcifer, na censura prévia à Jovem Pan. Olhei de novo, não dá para acreditar. Lembra mesmo aquelas prostitutas, aquelas vagabundas arrombadas”, disse o ex-deputado na ocasião.

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