Moraes autoriza prisão domiciliar de Roberto Jefferson, mas diz que ele recusou vacina e pegou Covid-19

Atualizado em 24 de janeiro de 2022 às 21:16
Foto de Alexandre moraes com olhar série no plenário do STF. Ele é calvo e usa terno preto.
Ministro autorizou prisão domiciliar, mas sem visitas e com uso de tornozeleira eletrônica. Foto: Reprodução

O ex-deputado federal pelo PTB, Roberto Jefferson, se recusou a tomar a vacina contra a covid-19 e contraiu a doença em presídio onde estava cumprindo pena, em Bangu 8, no Rio de Janeiro. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, apresentou despacho que autoriza a saída do político para prisão domiciliar.

Roberto Jefferson é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), que afirma até hoje não ter tomado nenhuma dose do imunizante contra a covid-19. A transferência do ex-deputado foi autorizada devido ao quadro de saúde dele, que é frágil.

Moraes escreveu que “no atual momento, trata-se da hipótese incidente, pois, inclusive, o detento – que, segundo consta dos autos, negou-se a receber a adequada vacinação – contraiu Covid-19”.

Leia mais:

1 – Ministra da Alemanha diz que país está pronto para ajudar Ucrânia em conflito com Rússia

2 – Bolsonaro corta verbas em educação, reforma agrária, indígenas, quilombolas e pesquisas científicas

3 – Bolsonaro sofre ameaça do Centrão após pressão de ala ideológica

Defesa de Jefferson havia feito o quarto pedido ao STF para prisão domiciliar

Os advogados do político defenderam que o quadro de saúde de Jefferson não era favorável para que ele permanecesse na prisão.

Moraes pediu o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de receber visitas. O advogado Luiz Gustavo afirmou que “a defesa de Roberto Jefferson por ora fica satisfeita. Ele terá oportunidade de se tratar de forma adequada, estar junto com seus entes queridos, e é o primeiro passo para o fim da única prisão de um preso político no país”.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link