Sérgio Moro figura na galeria dos maiores criminosos do país.
Ele faz companhia, neste desonroso pódio, a outros personagens – fardados ou civis, togados ou leigos, do setor público ou da iniciativa privada – que tiveram papel central na condução do país ao precipício fascista-militar.
Algum dia, quando a democracia for restaurada e o Brasil tiver a coragem de se encontrar com uma justiça de transição, todos estes criminosos serão levados aos tribunais nacionais e internacionais, no marco do devido processo legal, para serem processados e condenados às penas que a Constituição e as Leis internacionais determinam.
Isso é um imperativo para a reconstrução do país e para a superação do ódio, da perseguição e da violência fascista propagados por eles.
É um imperativo, sobretudo, para que nunca se esqueça e para que nunca mais aconteçam essas barbáries.
Moro é um fraudador contumaz. A mais recente fraude do farsante – o falso domicílio eleitoral em São Paulo – não é a última e nem de longe é a mais grave farsa perpetrada por ele. A Lava Jato foi o maior dos seus inventos farsescos.
Aclamado como herói pelas escórias dominantes e sua mídia hegemônica, Moro era incensado como o salvador da Pátria. A presidência da República seria o coroamento da trajetória do falso mocinho que na realidade era o verdadeiro bandido.
Do delírio de se tornar presidente do Brasil, hoje ele tem de se contentar com uma candidatura parlamentar, em busca da imunidade e da proteção criminal.
Da pretensão desmedida pelo poder em Brasília, ele desceu humilhantemente a São Paulo e, agora, se vê circunstanciado a retornar à condição provinciana num dos estados mais racistas, mais autoritários e mais fascistas do país.
Sérgio Moro avança inexoravelmente rumo à insignificância absoluta, que é seu lugar de origem e de onde ele só foi retirado para cumprir missão a mando e a soldo dos EUA
Ele ocupa o lixo da história como o chefe da gangue de Curitiba que promoveu a mais brutal e avassaladora forma de corrupção, que é a corrupção do sistema de justiça e a destruição da democracia do país.
Sua insignificância, porém, não pode significar impunidade. Precisamos de memória, verdade e justiça para os torpes e insignificantes.
Publicado originalmente no blog do Jeferson Miola