Sergio Moro agora resolveu falar sobre dinheiro. Ele resolveu responder às declarações do ministro Gilmar Mendes dadas a interlocutores do STF, segundo a Veja.
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Moro fala de grana
Pré-candidato presidencial do Podemos não acredita que Gilmar teria falado o que foi registrado.
O ex-juiz diz o seguinte:
“Sobre a nota publicada na coluna Radar, não acredito que um ministro do Supremo Tribunal Federal, cujos pares foram tantas vezes vítimas de Fake News, possa estar praticando o mesmo método que, aliás, faz parte de um inquérito na Corte.
A despeito de ser ou não verdadeira a informação sobre a autoria das inverdades, é importante destacar que jamais enriqueci como juiz concursado, como Ministro da Justiça ou mesmo no setor privado.
Após deixar o ministério, atuei como consultor de uma empresa privada internacional, porque o trabalho era lícito, com remuneração de mercado e absolutamente honesta.
Meu trabalho, aliás, era auxiliar empresas a criar sistemas para prevenir casos de corrupção, fraudes corporativas e assédio sexual e, dessa forma, incentivá-las a fazer a coisa certa”.
Dá para acreditar em Moro?
Como diretor executivo da Alvarez & Marsal Disputes and Investigations, o ex-juiz teve um contrato com o sigilo, é claro.
Um diretor executivo da A&M ganha, no entanto, pelo menos R$ 1,7 milhão por ano. Ele saiu antes de completar um ano, mas ganhou bem no cargo.
Como juiz, ele ganhava por ano R$ 410 mil, sem os benefícios; e R$ 380 mil como ministro de Jair Bolsonaro, também sem os benefícios indiretos.
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