O Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público querem informações sobre os ganhos de Sergio Moro na Alvarez & Marsal. A consultoria americana é responsável no Brasil pela recuperação judicial de empresas que foram à lona depois de processos conduzidos pelo ex-juiz.

Para se ter ideia, conforme a própria A&M revelou, 75% de tudo o que recebe de honorários no Brasil vem de empresas enroladas na Lava-Jato.

Com exclusividade para o DCM, o coordenador do Grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, comentou a postura do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e atual (não se sabe até quando) pré-candidato do Podemos à presidência da República.

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Moro saiu do Judiciário, mas o que há de pior no Judiciário continua dentro dele.

Arrogante, autoritário e nem um pouco transparente, Moro se nega a dar informações de interesse público.

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Postura suspeita, para dizer o mínimo.

O que de melhor Sergio Moro poderia fazer para o país é prestar contas com a Justiça.

Deve responder civil e criminalmente pelos erros que cometeu na décima terceira vara de Curitiba.

Sem a proteção e “blindagem” da toga, seu destino pode ser muito menos interessante do que imagina.

Para ele, e para todos os cidadãos, desejamos nada mais do que a correta e não seletiva aplicação da lei.

Por que esconder?

Por que esconder informações que a rigor deveriam ser prestadas de forma simples e objetiva?

Em especial agora, ao assumir o papel de candidato à presidência da República, Moro deveria agir com os parâmetros da régua com que costuma julgar adversários e inimigos políticos.

O que Sérgio Moro está escondendo? Eis a pergunta de alguns milhões de reais.

No mais, estou certo de que os bons juízes que existem no país, que são a imensa maioria do nosso Judiciário, devem estar envergonhados com a atuação de Sérgio Moro.

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