O ex-ministro da Justiça e ex-secretário Nacional dos Direitos Humanos, José Gregori, morreu neste domingo (3), aos 92 anos.
O jurista estava internado há várias semanas no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Gregori teve complicações por causa de uma pneumonia.
Formado em Direito pela USP (Universidade de São Paulo) nos anos 1950, Gregori atuou na ditadura militar como advogado de presos políticos. O advogado também foi membro fundador da Comissão Arns, grupo criado para monitorar violações de Direitos Humanos.
Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, ele foi Secretário Nacional dos Direitos Humanos entre 1997 e 2000. Em seguida, ocupou o Ministério da Justiça de 2000 até 2001.
Gregori, que é tucano de carteirinha, declarou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno da eleição de 2022. Em nota, o jurista disse que o petista e Geraldo Alckmin eram (PSB) “as melhores soluções para o Brasil atual”.
“Com os meus 70 anos de vida pública, eu sei que a recondução do atual presidente seria muito negativa, especialmente agora que o Brasil precisa ter um protagonismo eficiente que combata a fome, nos prepare para as pandemias e evite a guerra nuclear. Lula tem sensibilidade para estas questões”, afirmou.