O ex-atleta de futebol americano O. J. Simpson, acusado de assassinar sua ex-mulher, morreu nesta quarta (10), aos 76 anos, em Las Vegas (EUA). Sua família anunciou nesta quinta (11) o falecimento e afirmou que a causa do óbito foi câncer.
“Em 10 de abril, nosso pai, Orenthal James Simpson, sucumbiu à batalha contra o câncer. Ele estava cercado por seus filhos e netos. Durante este período de transição, a família dele pede respeito ao seu desejo de privacidade e graça”, diz nota pública divulgada pela família.
Seu diagnóstico não havia sido divulgado anteriormente por familiares, mas veículos de comunicação locais afirmaram que ele enfrentava um câncer de próstata nos últimos anos.
Em fevereiro deste ano, o site americano TMZ afirmou que ele enfrentava a doença e estava com a saúde debilitada, sendo internado em cuidados paliativos. A notícia não foi desmentida pelo ex-atleta, que apenas disse que não estava em um hospício, mas não comentou sobre sua saúde.
On April 10th, our father, Orenthal James Simpson, succumbed to his battle with cancer.
He was surrounded by his children and grandchildren.
During this time of transition, his family asks that you please respect their wishes for privacy and grace.
-The Simpson Family
— O.J. Simpson (@TheRealOJ32) April 11, 2024
Simpson foi alvo de um dos “julgamento do século”, um dos casos de maior repercussão nos Estados Unidos. Ele nunca foi considerado culpado pelas mortes de Nicole Brown Simpson e seu amigo, Ronald Goldman, mas as famílias das vítimas conseguiram caracterizá-lo como “responsável” pelos assassinatos três anos após o processo acabar, na década de 1990.
O ex-atleta foi condenado por um assalto à mão armada em 2008, ficando preso por nove anos até a Justiça americana conceder liberdade condicional. Ele deixou a penitenciária de Lovelock, em Nevada (EUA), em outubro de 2017.