Policiais Militares encontraram armas e carregadores que podem ter sido usados no ataque que matou o empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, na tarde de sexta-feira (8), no Aeroporto Internacional de São Paulo.
Os armamentos, incluindo um fuzil AK-47 de calibre 7,62 e uma pistola 9 mm carregada, foram localizados por policiais do 15º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) em uma mala, em um terreno na rua Guilherme Lino dos Santos, por volta das 17h40 do sábado (9). A descoberta foi feita após uma denúncia anônima e o material será periciado para confirmar se foi usado no assassinato.
A rua onde o armamento foi encontrado também é a mesma onde um Volkswagen Gol preto, supostamente envolvido no ataque, foi abandonado. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando o caso, que deixou outras três pessoas feridas, duas das quais continuam internadas.
Uma das linhas de investigação aponta que Gritzbach teria sido morto por ordem da facção criminosa PCC, à qual ele era ligado. Ele era suspeito de ordenar a morte de dois membros da facção, e também havia firmado um acordo de delação premiada recentemente.
O empresário havia recusado a proteção oferecida pela Promotoria e contratado policiais militares para sua escolta. Os PMs responsáveis pela segurança do empresário se apresentaram ao DHPP horas após o ataque.
Durante a investigação, foram apreendidos oito celulares, sendo quatro de propriedade dos policiais militares, dois do motorista de Gritzbach e um do filho da vítima. Segundo o boletim de ocorrência, os disparos foram feitos por dois homens que saíram de um Volkswagen Gol preto e estavam usando balaclavas.
A escolta de Gritzbach incluía outro veículo, um Volkswagen Amarok, que quebrou antes de chegar ao aeroporto. A namorada e um segurança de Gritzbach também deixaram o local com seus pertences e os do motorista.
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