O ex-policial militar Élcio Queiroz, acusado de ter dirigido o carro usado no atentado à vereadora Marielle Franco, disse na portaria do condomínio Vivendas da Barra que iria à casa de Jair Bolsonaro, segundo o Jornal Nacional.
Em 2011, Élcio publicou em seu Facebook uma foto ao lado do então deputado.
No mesmo ano, o ex-PM foi preso em operação que investigava conexões de policiais com traficantes de drogas e milícias.
O advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, afirmou ao JN que os dois não se conheciam: “É o caso de uma investigação por esse falso testemunho, em que qualquer pessoa tenha afirmado que essa pessoa foi procurar Jair Bolsonaro. Talvez esse indivíduo tenha ido na casa de outra pessoa e alguém, com o intuito de incriminar o presidente da República, conseguiu depoimento falso onde essa pessoa afirma que falou com Jair Bolsonaro. O presidente não conhece a pessoa de Élcio e essa pessoa não conhece o presidente”.
Em outras publicações no Facebook, Élcio defendeu, por exemplo, uma ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais que terminou com nove mortes, em novembro de 2016.
“Será que alguém dos ‘Direitos dos Manos’ poderia colaborar?”, escreveu.