José Marcos Chaves Ribeiro, de 53 anos, é acusado pela família da socialite Regina Gonçalves, de 88 anos, de praticar maus-tratos contra ela. De acordo com parentes, o homem teria soltado um escorpião no apartamento onde ela reside, localizado no luxuoso Edifício Chopin, em Copacabana, Rio de Janeiro, com a intenção de picá-la.
Além disso, teria removido as lâmpadas da residência, deixando-a no escuro, com o suposto propósito de causar um acidente à idosa. Segundo um familiar não identificado que falou ao jornal Extra, as ações do motorista foram propositais, para que ela se acidentasse.
“Nada disso foi por acaso, ele queria mais era que a Regina morresse. Ela já é uma mulher idosa, tirar as lâmpadas e deixar tudo no escuro era para que ela caísse. Ele não queria o bem dela, se não, não teria deixado um animal venenoso a solta no apartamento”, disse.
Apesar dos relatos, não existem registros ou denúncias que confirmem que o motorista tenha soltado o escorpião no apartamento.
Além das alegações de maus-tratos e de um suposto isolamento nos últimos 10 anos, João Chamarelli, empresário e amigo de Regina, relatou que, cinco dias após o primeiro testamento feito pela socialite, ela sofreu um acidente.
O documento foi feito em dezembro de 2021, época em que ela estaria convivendo com Ribeiro, conforme declaração de união estável registrada no 23º Ofício de Notas da Capital do Rio. Chamarelli explicou que Regina teve um afundamento craniano ao ser atingida por um varal de ferro enquanto Ribeiro consertava a cortina.
“[Ele] Foi consertar a cortina e, acidentalmente, o varal de ferro caiu na cabeça da Regina. Aí ela teve um afundamento craniano, que gerou a necessidade de uma cirurgia e a colocação de oito pinos”, disse Chamarelli.
No retorno ao apartamento na última sexta-feira, Álvaro O’hara, estilista e amigo da socialite, relatou que em janeiro, quando Regina teria fugido para a casa do irmão, ela estava visivelmente debilitada, com 30kg a menos e as mãos quebradas, sugerindo sinais de maus-tratos.
Assista abaixo: