Bolsonaro vai se filiar ao PL, e a participação de Mourão é uma incerteza. A direção da legenda não quer a presença do vice. Isto porque o general da reserva não é uma figura bem avaliada pelos caciques. Não se sabe se ele estará no evento.
Conforme apurou o DCM, Mourão está cada vez mais distante do governante. Com a ida de Bolsonaro para o PL, o vice não tem nenhuma certeza que receberá o apoio do presidente em qualquer cargo que possa disputar.
No Rio de Janeiro, Cláudio Castro é quem levará as pautas bolsonaristas na disputa pelo governo estadual. No Senado, o candidato será Romário. No Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni vai tentar ser governador. O cargo para senador ainda está em aberto e pode ficar nas mãos do general da reserva.
Sem qualquer interesse em sair do PRTB e ir para o Centrão, Mourão perdeu totalmente a voz no governo. “Ninguém quer ele na filiação. Se aparecer, vai ser por teimosia. Ele sabe que agora é inimigo. Tanto que já existem rumores de que ele pulará para o lado de Sergio Moro”, comentou um filiado do Partido Liberal.
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Mourão se sente traído
O general da reserva garantiu que vai cumprir suas obrigações de vice-presidente. Porém, não tem escondido sua insatisfação com os comportamentos de Bolsonaro. Ele afirmou para aliados que se sentiu traído.
Isolado no Planalto, o vice relatou para os interlocutores que decidirá apenas no ano que vem se entrará na corrida eleitoral. E, caso faça isso, não descarta a possibilidade de se aliar com outro grupo da terceira via.
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