Ministério Público volta a pedir prisão de Renato Cariani por associação ao tráfico

Atualizado em 5 de janeiro de 2024 às 17:04
O influenciador Renato Cariani. Foto: Reprodução

O Ministério Público reiterou a solicitação de prisão temporária para o influenciador fitness Ricardo Cariani.

Ele, juntamente com uma sócia e um amigo, enfrenta acusações de participar de uma organização criminosa que fornecia a traficantes produtos químicos empregados na produção de lança-perfume, crack e cocaína.

O fisiculturista é sócio da Anidrol, uma empresa química situada em Diadema, na Grande São Paulo. Em 12 inquéritos distintos, a Anidrol figura como fornecedora de substâncias químicas para traficantes.

Jair Bolsonaro e Renato Cariani posando juntos
Bolsonaro posou ao lado de Cariani – Reprodução/Instagram

Cariani nega qualquer envolvimento no suposto esquema. A Justiça, em primeira instância, recusou o pedido de prisão dos implicados no esquema.

Após prestar depoimento na Polícia Federal, ele foi indiciado por associação criminosa para o tráfico, lavagem de dinheiro e tráfico equiparado, devido ao fornecimento de insumos para a produção de drogas.

A apreciação do recurso apresentado pelas entidades que solicita a prisão está programada para o início de 2024, após o recesso do sistema judicial.

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