O Ministério Público reiterou a solicitação de prisão temporária para o influenciador fitness Ricardo Cariani.
Ele, juntamente com uma sócia e um amigo, enfrenta acusações de participar de uma organização criminosa que fornecia a traficantes produtos químicos empregados na produção de lança-perfume, crack e cocaína.
O fisiculturista é sócio da Anidrol, uma empresa química situada em Diadema, na Grande São Paulo. Em 12 inquéritos distintos, a Anidrol figura como fornecedora de substâncias químicas para traficantes.
Cariani nega qualquer envolvimento no suposto esquema. A Justiça, em primeira instância, recusou o pedido de prisão dos implicados no esquema.
Após prestar depoimento na Polícia Federal, ele foi indiciado por associação criminosa para o tráfico, lavagem de dinheiro e tráfico equiparado, devido ao fornecimento de insumos para a produção de drogas.
A apreciação do recurso apresentado pelas entidades que solicita a prisão está programada para o início de 2024, após o recesso do sistema judicial.