O prefeito de Imperatriz (MA) Assis Ramos (União Brasil) teve prisão pedida pelo Ministério Público do estado um dia após ter participado de uma motociata com o presidente Jair Bolsonaro (PL) na cidade maranhense, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.
A ação, apresentada pelo MP na quinta-feira (14), acusa Ramos de participação em um esquema de fraude em licitação na área de limpeza na cidade.
No total, foram 11 denúncias contra o prefeito e outras autoridades do município. Segundo a procuradoria, Ramos é o comandante do núcleo político do esquema.
“[O prefeito] desempenha um papel de direção na empreitada criminosa ao praticar diversas ilegalidades como ordenador de despesa, especialmente na condução de processos licitatórios fraudulentos realizados no referido município”, diz a ação.
O prefeito nega as acusações. O sul do Maranhão, que tem Imperatriz como o seu principal polo, é uma rara região no Nordeste onde Bolsonaro e Lula (PT) rivalizam apoio. Assis Ramos já declarou apoio ao atual presidente.
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