Procuradoria da República do Distrito Federal arquivou, nesta terça (25), o processo que investigava se a primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, usou sua influência para conseguir empréstimos da Caixa de forma facilitada para amigos.
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Processo de Michelle Bolsonaro foi arquivado
Banco público se manifestou por ofício negando que tenha existido favorecimento de pessoas próximas à família do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Essa denúncia foi feita pela revista Crusoé, do site de extrema direita O Antagonista, no ano passado. De acordo com a reportagem, Michelle Bolsonaro supostamente tratou do tema pessoalmente com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o que configura abuso de influência. O fato teria ocorrido durante a pandemia.
Revista divulgou um e-mail apontando uma assessora da primeira-dama avisando sobre o envio de “documentos dos microempresários de Brasília que têm buscado créditos a juros baixos”. A mensagem também fez referência a uma conversa telefônica entre a primeira-dama e o presidente da Caixa.
Ainda segundo a revista, a Caixa abriu uma apuração interna depois que o sistema de controle detectou um “fato estranho”. A auditoria identificou a sigla PEP (acrônimo para ‘pessoa exposta politicamente”) e chegou a uma lista de indicações feitas pela primeira-dama, que incluía pessoas próximas a ela como a dona de uma rede de confeitarias de Brasília.
Nomes aprovados foram colocados no Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) e não há indícios de que os valores liberados extrapolassem os limites previstos pela lei.