Mudanças no Exército consolidam posição legalista do comandante Pujol. Por Luis Nassif

Atualizado em 26 de março de 2020 às 12:09

PUBLICADO NO GGN

POR LUIS NASSIF

Houve muito susto com o Diário Oficial de hoje, publicando o remanejamento de muitos oficiais do Exército

Trata-se de mudança normal, que antecede todo dia 31 de março. É quando militares que entram na aposentadoria compulsória, são substituídos.

As decisões foram tomadas há pelo menos um mês pelo Alto Comando do Exército, e consolidam o poder do comandante da Força, general Edson Leal Pujol, estritamente legalista e profissional

Ontem, Pujol soltou uma mensagem pelo Twitter dizendo que a melhor defesa das Forças Armadas era os soldados ficarem aquartelados – ou seja, em quarentena, seguindo recomendações dos médicos.

Para assumir o Estado Maior, segundo posto da hierarquia do Exército, foi escolhido o comandante do Sudeste, general Marcos Antônio Amaro dos Santos, estritamente profissional. Antes, sua nomeação para o comando do Sudeste, provocou a aposentadoria do general Rego Barros,  considerado simpático a Bolsonaro (posteriormente assumiu a Comunicação no governo Bolsonaro).

No Sul, o comandante general Miotto foi para a reserva, por tempo de tropa, mas foi substituido por outro militar legalista, general Exército Valério Stumpf Trindade.