Muita calma nessa hora. Por Gilberto Maringoni

Atualizado em 6 de setembro de 2018 às 19:24
Momento da facada

MUITA HORA NESSA CALMA!

Pronto! Faltava um atentado.

A agressão a Bolsonaro tem de ser repudiada com veemência por todos. Mas é preciso muita calma nessa hora.

Os tiros nos ônibus do Lula mereceram da direita o argumento de que “quem prega ódio leva troco”. Os meios de comunicação – obviamente – vão fazer como Edson Facchin: mandarão a coerência às favas. Podem criar um clima de comoção muito maior do que o da “bolinha de papel” com Serra, em 2010.

Pode ser armação, pode não ser. Há muito maluco na campanha. A esquerda tem de responder com muita serenidade.

A direita tem vários nós a resolver. Há sinais de que seu candidato preferencial – Alckmin – não decola. Há imbróglios com Temer. O capitão consolidou seu patamar para passar ao segundo turno, mas perde em todas, na fase final. Ciro sobe e Haddad pode subir muito (se o PT deixar de fazer marola). Os hidrófobos tentarão de tudo para não perderem espaço.

Mas de maneira alguma pode-se achar que o jogo virou. Se for encenação, significa que começou o vale-tudo, maior até do que o visto até aqui.

Calma, firmeza e não se deixar levar pela intimidação. Acho eu…