Uma mulher entrou com um processo nesta terça-feira (24) contra o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, acusando-o de tê-la drogado e estuprado em 2001. A denúncia adiciona mais um caso à situação legal já complicada do músico americano.
De acordo com o processo, a vítima tinha 25 anos na época e foi levada ao estúdio de Combs em Nova York para uma reunião. Ela relata que perdeu a consciência após beber uma taça de vinho oferecida pelo rapper e por um segurança.
“Ela acordou nua e amarrada”, afirma a denúncia, acrescentando que Combs e Joseph Sherman abusaram dela brutalmente. “Combs a estuprou sem misericórdia.”
A vítima, Thalia Graves, que autorizou a divulgação de seu nome, disse que ficou em silêncio por mais de 20 anos devido a ameaças e que, no ano passado, descobriu que os dois haviam gravado o estupro e mostrado o vídeo para outros homens.
“A dor interna após ser abusada sexualmente é profunda e difícil de expressar”, disse Thalia em uma entrevista coletiva em Los Angeles, visivelmente emocionada. “As cicatrizes emocionais nunca serão completamente curadas.”
A advogada da vítima, Gloria Allred, informou que o objetivo do processo é impedir a circulação do suposto vídeo e buscar compensação por danos físicos e emocionais.
Sean Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, era uma figura influente no cenário do hip-hop, tendo produzido grandes artistas como o falecido The Notorious B.I.G.