O Museu do Holocausto de Curitiba divulgou uma nota de pesar pela morte da antropóloga Adriana Dias. Leia na íntegra abaixo:
É com profundo pesar que o Museu do Holocausto de Curitiba comunica o falecimento da antropóloga e ativista Adriana Dias Z”L, aos 52 anos, em São Paulo (SP).
Mestre e Doutora em Antropologia Social pela Universidade de Campinas, Adriana foi um ícone da luta antifascista no Brasil. Uma das pioneiras na pesquisa sobre o neonazismo no Brasil, ela foi responsável pelo maior mapeamento desses grupos no país. Sua pesquisa deu visibilidade e alertou constantemente sobre o crescimento de células neonazistas no Brasil. Por 15 anos, Adriana etnografou as redes neonazistas, com destaque para seu uso político na internet.
A pesquisadora foi também um dos maiores nomes do país na área de doenças raras e na militância pela pessoa com deficiência. Sua luta incansável incluía ainda a desconstrução, no debate público, de falas equivocadas sobre aborto e eugenia. Ao todo, Adriana prestou um serviço inestimável para a democracia e para o povo brasileiro.
Nossos mais sinceros sentimentos à família e aos amigos da Adriana. Sua história de coragem e de dedicação nunca será esquecida.
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