O Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, voltou atrás e retirou a tarja preta que estava cobrindo o nome do ex-presidente e pré-candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) também estava com uma tarja. Ambos estavam em placas de obras finalizadas e de acervos.
Em 30 de junho, a instituição afirmou que as medidas seriam tomadas para não haver “nenhuma forma de promoção de outro candidato”.
O museu também informou por meio de uma postagem feita no Instagram que o perfil do Facebook do espaço e alguns conteúdos também seriam retirados do ar até o dia 30 de outubro, caso tenha segundo turno. No entanto, em comunicado publicado nesta quarta-feira (17), o museu voltou atrás e afirmou que vai retirar as tarjas.
“A ocultação dos nomes extrapola as vedações da legislação eleitoral, visto que se trata de material informativo, de contexto histórico, e de acervo museológico a serviço da sociedade”, afirma a nota.
A instituição faz parte da rede do Instituto Brasileiro de Museus, o Ibram, autarquia ligada ao Ministério do Turismo. Assim, no período eleitoral, a marca do governo federal foi retirada de materiais de divulgação da instituição.
A omissão dos nomes dos candidatos gerou incômodo de visitantes, que publicaram fotos e vídeos questionando a medida.
Confira: