Musk é investigado pelo Serviço Secreto dos EUA por ameaça a Biden e Kamala

Atualizado em 20 de setembro de 2024 às 19:00
O bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter). Foto: Getty Images

O bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), passou a ser investigado pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos por fazer um post sugerindo o assassinato do presidente do país, Joe Biden, e sua vice, Kamala Harris. Em post na plataforma, ele questionou por que “ninguém está sequer tentando assassinar” a dupla.

Segundo a agência de notícias Bloomberg, o Serviço Secreto dos EUA abriu uma investigação para apurar se a publicação representa uma ameaça iminente a Biden e Kamala. Ameaças a chefes de Estado é crime no país e pode resultar em multa ou até cinco anos de prisão.

A agência federal tem como uma de suas atribuições garantir a proteção do presidente, do vice-presidente, ex-membros do governo federal, candidatos, chefes de Estado estrangeiros que visistam o país e embaixadas, além dos familiares das autoridades.

“Por uma questão de política, não comentamos tais assuntos, mas podemos dizer que investigamos todas as ameaças relacionadas aos nossos protegidos”, afirma o porta-voz do Serviço Secreto Nate Herring.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua vice, Kamala Harris. Foto: Getty Images

O post do bilionário foi feito no último domingo (15) após um suposto novo atentado contra o ex-presidente e candidato Donald Trump. A declaração era uma resposta a um seguidor que questionou: “Por que querem matar Donald Trump?”.

A postagem gerou diversas críticas ao bilionário, incluindo uma nota do gabinete da Presidência do país, que chamou a declaração de “irresponsável”. “A violência deve ser condenada, nunca encorajada ou ser motivo de piada”, afirmou em comunicado. Musk excluiu o comentário pouco tempo depois.

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