O X, antigo Twitter, já consultou executivos para representar a empresa no Brasil, após o bilionário Elon Musk anunciar o fechamento do escritório da rede social no país, conforme informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Esses executivos teriam a responsabilidade de lidar com duas situações possíveis: continuar as operações se Musk decidir reverter a decisão de fechamento ou gerenciar o encerramento definitivo das atividades no Brasil, conforme a decisão final de Musk.
Vale destacar que encerrar uma empresa exige a resolução de questões judiciais e financeiras, e o X enfrenta uma série de processos no Brasil. Para isso, seria essencial um representante local para administrar o processo de fechamento.
No entanto, as primeiras consultas realizadas não tiveram sucesso. Nenhum dos executivos sondados aceitou o cargo devido ao receio de possíveis consequências legais. O medo é fundamentado, pois o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já havia indicado que representantes poderiam ser presos se o X continuasse a desobedecer suas ordens judiciais para remoção de perfis.
Com Musk mantendo sua posição de não suspender as contas, o representante designado teria que enfrentar essas responsabilidades legais, incluindo o risco de prisão.
Apesar da decisão de Moraes de suspender o Twitter no Brasil por falta de um representante, a discussão continua. Executivos de alto nível de Musk continuam explorando opções no Brasil para lidar com a situação.
Musk, entretanto, ainda não está convencido de que esta seja a melhor solução, especialmente após a decisão de Moraes de bloquear a plataforma no país.