Na mesma semana em que lançam uma camisa em alusão a Democracia Corinthiana, a diretoria do clube dá um passo para trás e marca um verdadeiro gol contra. Não aceitamos essa contratação!
Não existe democracia, uma vez que não existe diálogo com estupradores. Existe apenas a violência e ter Cuca como técnico de um clube como o Corinthians é cometer outra violência contra a maior parcela da torcida, afinal, mais de 53% da Fiel é composta por mulheres. E o que faz a diretoria do Corinthians? Afasta a própria torcida e rechaça os valores que o clube defende desde sua fundação, dando as mãos ao algoz.
As nossas Brabas estão aí representando e honrando a nossa camisa. Como as alvinegras vão entrar em campo vestindo a mesma camisa que veste alguém condenado por estuprar uma menina de 13 anos?
A ressocialização, direito garantido pela legislação do nosso país, acontece durante/após o cumprimento da pena, é um processo em que busca adequar o preso às condições e leis da sociedade. No entanto, Cuca não cumpriu sua pena! Isso dá margem de que o machismo, a misoginia, a homofobia e o racismo aconteçam sem punição no Corinthians.
É de fato afirmar que existem mais Manés da Carne do que As Brabas, e pior, que o “Respeita as Minas” é puro jogo de marketing.
Essa nota poderia ser polida, técnica e até menor, mas não será.
Como olhar uma menina corintiana de 13 anos e explicar que um homem que cometeu estupro, foi julgado, condenado, mas nunca cumpriu a pena, pois fugiu para o Brasil e foi recebido como herói, que se solidarizou com outros estupradores, é o técnico do Corinthians, do time do Povo?
Como usar a camisa “Respeita as Minas” e avistar no banco um estuprador que se quer pediu desculpas às mulheres? Não dá.
Exigimos a saída do Cuca do Sport Club Corinthians Paulista!
A luta é de todos, mas a dor é nossa.
Mulheres do Coletivo Democracia Corinthiana.
Juntos ecoamos o grito #ForaCuca!
Coletivo Democracia Corinthiana