Os críticos estão se divertindo com o lançamento do ano.
O novo livro de Dan Brown, Inferno, chega às livrarias do Brasil na segunda-feira. É o lançamento do ano. A editora encomendou 4 milhões de cópias da primeira tiragem.
Brown disputa com Paulo Coelho o posto de pior escritor do mundo. A única coisa mais rasa e absurda do que O Código Da Vinci é o filme baseado no Código Da Vinci.
É claro que Brown não está dando a mínima para a opinião de ninguém, senão já teria mudado de ramo há anos.
De qualquer maneira, é útil saber o que alguns críticos estão falando de Inferno – que traz novamente o professor Robert Langdon. Desta vez, ele acorda em Florença com amnésia e tenta impedir que uma epidemia tome conta do mundo.
A coisa toda é tão ruim que dá para imaginar os resenhistas rindo enquanto tentam atravessar as mais de 300 páginas.
Aqui vai uma pequena seleção de resenhas para você se divertir. Não diga que nós não avisamos:
“Como estilista, Brown está cada vez melhor: se antes ele era abismal, agora é apenas muito ruim. Sua prosa, com todo o detalhamento de marcas e a altura exata de edifícios, é imprecisa. Funciona para afastar o leitor da história. Isso importava menos nos romances anteriores, mas com Inferno eu tenho a impressão de que pela primeira vez Brown está tentando escrever um livro melhor, mais interessado no mundo real, procurando escapar da prisão do pleonasmo”.
Jake Kerridge, The Telegraph
“Inferno é menos uma novela e mais um rascunho de um filme de suspense. Para ajudar leitores pouco sofisticados, Brown escreve como um guia turístico, sempre ansioso em contar a história dos lugares e da obras de arte que aparecem no meio do caminho”.
AN Wilson, Financial Times
“Os primeiros trechos de Inferno parecem tanto uma autoparódia que Brown parece ter perdido a orientação – assim como Langdon, que começa o livro na cama de um hospital com uma amnésia que quase arruína seu humor pretensioso”.
Janet Maslin, New York Times
“O novo livro é provavelmente o mais próximo que Brown vai chegar de uma versão de Se Beber, Não Case!”.
Brian Truitt, USA Today
“A narrativa parece saída de um guia Fodor’s, como quando Langdon faz uma pausa no meio de uma fuga de vida ou morte para lembrar a história de uma ponte: ‘Hoje os vendedores são na maioria joalheiros, mas não era assim. Originalmente, a ponte era um vasto mercado ao ar livre, mas os açougueiros foram banidos em 1593’. É como tentar resolver um mistério enquanto um daqueles fones de ouvido com dicas de turismo ficam pendurados no seu ouvido”.
Monica Hesse, Washington Post