Neymar foi expulso na derrota por 1 a 0 do PSG contra o Olympique de Marselha neste domingo.
Foi flagrado dando um tapa na cabeça do espanhol Álvaro González. Era o revide de um suposto insulto racista durante a partida.
González teria chamado Neymar de “macaco” num bate-boca.
O brasileiro rebateu repetindo “racismo no”. Vingou-se no fim.
No Twitter, escreveu que “único arrependimento que tenho é por não ter dado na cara desse babaca”.
“VAR pegar a minha ‘agressão’ é mole … agora eu quero ver pegar a imagem do racista me chamando de ‘MONO HIJO DE PUTA’ (macaco filha da puta)”.
Não há registro em vídeo do xingamento, mas é a primeira vez que Neymar reage desta maneira a uma agressão do tipo.
Há dez anos, Sonia Racy, do Estadão, lhe perguntou se ele já tinha sido vítima de racismo.
“Nunca. Nem dentro e nem fora de campo. Até porque eu não sou preto, né?”, respondeu.
Em 2016, a torcida do Espanyol o atacou durante um jogo contra o Barcelona.
“Não escutei os gritos. Não escuto as coisas fora do campo, só jogo futebol”, falou depois.
Em 2011, a seleção brasileira enfrentava a Escócia em amistoso em Londres.
Ele disputava uma bola na linha de fundo quando lhe atiraram uma banana.
O racista foi identificado e punido, horas depois. Neymar se calou.
Em 2014, torcedores do Barça grunhiram como macacos passando por ele.
“Tem horas que a caminhada é difícil”, limitou-se a lamentar.
VAR pegar a minha “agressão” é mole … agora eu quero ver pegar a imagem do racista me chamando de “MONO HIJO DE PUTA” (macaco filha da puta)… isso eu quero ver!
E aí? CARRETILHA vc me pune.. CASCUDO sou expulso… e eles? E aí ?— Neymar Jr (@neymarjr) September 13, 2020
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