Próximo de Daniel Alves, o ex-jogador brasileiro condenado por estupro na Espanha, Neymar Jr. já foi acusado de assédio sexual por uma funcionária da Nike, sua então fornecedora de materiais esportivos. O atleta do árabe Al-Hilal já pagou para diminuir a sentença ao ex-jogador e deve ajudá-lo novamente após a Justiça espanhola permitir que ele receba liberdade provisória sob pagamento de fiança.
Neymar e seu pai deram 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) para a vítima de Daniel Alves, valor exigido pelas autoridades espanholas para reduzir sua sentença. Após a decisão da Justiça de Barcelona, que aceitou o pedido de sua defesa por liberdade provisória nesta quarta-feira (20), mediante o pagamento de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões), o atacante do Al-Hilal e seu pai decidiram pagar o valor.
Além de auxiliar o “parça” com os valores, Neymar também ajudou Daniel Alves juridicamente, enviando o advogado Gustavo Xisto, profissional de longa data vinculado às empresas de seu pai, para auxiliá-lo no julgamento.
Acusação de assédio contra Neymar
Em 2021, Neymar foi acusado de assédio enquanto estava no clube francês Paris Saint-Germain. Segundo uma funcionária da Nike, que concedeu entrevista ao jornal Wall Street Journal, ele tentou forçá-la a fazer sexo oral em seu quarto de hotel entanto estava na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, para um evento.
O caso aconteceu em 2016, segundo a denunciante, e em agosto de 2020 a Nike decidiu não renovar seu contrato com o jogador. Na ocasião, a empresa não revelou ao público o motivo do rompimento e a assessoria de Neymar alegou que o fim do acordo ocorreu por motivos comerciais.
Segundo a assessoria do jogador, que negou a acusação à época, nenhuma denúncia formal foi feita na Justiça.